Bem Vindo.

Bem vindo ao Personal Dog o lugar certo para você educar o seu cão! aqui educamos seu cão através do carinho e do amor. Criamos esse blog para que você conheça um pouquinho do nosso serviço e para você cliente que já deixa seu cãozinho com a gente ver o dia a dia do seu mascote...
Oferecemos, hospedagem canina, banho, passeios e bricadeiras, deixando seu cão forte e educado.
Venho nos conhecer.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Como fazer um cão gostar de você

Cães são animais muito leais e inteligentes. É possível criar uma amizade duradoura com eles. Leia as dicas sobre como expressar seu amor por ele e fazê-lo leal a você.
 
1. Seja coerente. Não há nada mais frustrante do que um dono indeciso. Se você ouvi-lo uivar à noite, vá até lá confortá-lo. Isso cria um vínculo com você.
 
2. Use comandos de apenas uma palavra, como ‘senta’ e ‘fica’ e mantenha as mesmas palavras. Não use “fica” em um dia e “espere” em outro. Se você ensinar um cachorro a deitar dizendo “pra baixo”, não o ensine a descer do sofá com o mesmo comando. Ele vai pensar que você quer que ele deite. Use “saia”, no lugar disso.
 
Como fazer os cães gostarem de você3. Fique satisfeito com seu cão. Quando ele se comportar bem, elogie e recompense.
 
4. Use um tom de voz amigável. Quando ele fizer algo indesejável, use um tom firme, mas amigável.
 
5. Jamais bata no seu cachorro. Demonstrações de agressão apenas ensinam o cachorro a ficar na defensiva e, portanto, agressivo, quando se abusa.
 
6. Socialize seu cachorro com pessoas e outros cães. Ele aprenderá a ser amigável com ambos, se estiver familiarizado com eles.
 
7. Garanta que seu cão tenha toda brincadeira, passeios e exercícios que ele precisa. Cães com energia reprimida tendem a se tornar destrutivos ou deprimidos.
 
8. Faça com que ele entenda seu papel no “bando”. Se você tem crianças, ele deve estar abaixo delas na hierarquia do bando. O dono do cachorro deve ser o “alfa”, o cão deve respeitar o líder. Se o alfa não estiver presente, o cão pode tentar assumir esse papel. Cães precisam fazer parte de um bando pra serem felizes.
 
9. Dê ao seu cão escapes para stress, tédio ou frustração. Se ele mastiga, dê a ele brinquedos ou bolas. Mas NUNCA dê a ele um osso cru, pois ele pode mastigá-lo e quebrá-lo em partes pequenas e depois se engasgar. Se ele cava, faça pra ele uma “caixa de cavar” (uma moldura de madeira no chão, preenchida com sujeira macia. Isso vai poupar seu quintal!).
 
Dicas
• Dar guloseimas ao cão como recompensa encoraja o bom comportamento. Procure usar uma variedade de recompensas – não apenas guloseimas, mas brinquedos, atenção, jogos e atividades. Use elogios com uma voz feliz e coçadas nas costas.
• Enquanto ele ainda é um filhote, sempre ponha sua mão na tigela de comida antes que ele fique muito possessivo com ela, e acostume seu cão a presença de pessoas quando ele está comendo. Assim, se houver crianças pequenas por perto elas não terão de se preocupar em ser mordidas na hora da refeição de seu cão. E isso também encoraja o cachorro a partilhar coisas. (PARE de fazer isso se notar qualquer reação negativa, e consulte um profissional em comportamento canino ou treinador.)
• Pode levar algum tempo para um novo cão se acostumar a você. Se eles se escondem, não os perturbe. Eles vão gostar de você em algum momento.
• Cachorros mais velhos PODEM aprender novos truques. Às vezes isso exige um pouco de tempo e de Paciência.
• Como eu disse, não tente manter contato físico se eles não estão acostumados com você. Com o tempo, seu cão ficará mais e mais confortável com você.
 
Avisos
• Cães podem ter sido machucados pelo dono anterior. Se ficar bravo, eles podem ficar chateados. Leve com tranquilidade, não precisa de correria.
• Cães de abrigos podem levar bastante tempo para confiar em você e aprender coisas novas. Seja paciente. Eles podem ter sido machucados pelo dono anterior. Mostre a eles que podem confiar em você oferecendo tempo, paciência e amor. Nunca bata em um cão. Eles podem morder você.

Só ficar no quintal não é bom para o cão


e você mora na cidade, seu cão urbano provavelmente faz o esquema dois passeios agendados diários para exercitar, socializar e fazer suas necessidades. Mas se sua casa vem equipada com quintal e cerca, é muito mais fácil manter um cachorro. A simplicidade de dar ao seu cão a liberdade matinal enquanto você ainda está de roupão e chinelos é imbatível. Adicione uma porta de cachorro e você não terá nem mesmo que sair da cama! Ele poderá satisfazer suas necessidades em sua própria programação. Porém, alguns cães de guarda usam o quintal como uma muleta e, antes que você perceba, o quintal se tornará o mundo dele. Seu cachorro só fica no quintal? Quanto disso é bom pra ele?


Os donos transformam seus cães em “cachorros de quintal”

Quando os cães se tornam adolescentes, eles nunca se cansam de exercícios, e suas contradições costumam frustrar os donos. Em um dia ele parece ter crescido. No dia seguinte, está mastigando a casa como uma serra. Em um desses acessos, o dono já está expulsando o cão para o quintal. No início, pode ser apenas durante as refeições para evitar que ele fique pedindo comida, ou quando recebe visitas, para evitar que ele pule. Em seguida, quando vai trabalhar, para evitar que ele mastigue a casa enquanto está sozinho. Quando menos se espera, o único momento em que ele esta dentro de casa é durant as tempestades ou dias frios. Isso é vida para um cachorro?

Cachorro no quintalTransformar um adolescente indisciplinado em um cachorro de quintal não resolve nada. Apenas traz alívio temporário. De fato, seu cão não vai subir na sua tia se ele estiver lá fora, mas ele também não irá aprender a se comportar corretamente com os convidados da casa.

Um cachorro mantido fora de casa experimenta isolamento social. Ele começar a latir e uivar demais na tentativa de reunir seu bando. Quando um membro da família vai ao quintal passar um tempo com ele, ele dispara em saltos e vocalizações, exibindo um nivel de entusiasmo tão intenso que essa pessoa não vai querer voltar para uma segunda visita.

Com o tempo, um cão isolado se tornará excessivamente independente e difícil de treinar. Ele não terá mais o desejo de agradar, pois o que necessita agora é ocupar seu tempo de todas as formas possíveis. Seu lema se torna “Se é divertido, faça!” Desenterrar plantas. Escavar um buraco. Brigar na cerca com o cão do vizinho. Sem interação humana, essas são as atividades gratificantes para um cão de quintal. Não há nada errado em deixar um cão bem comportado passar um dia sem fazer nada na grama, aproveitando o sol ou brincando com as folhas caídas. Mas quando o quintal assume o seu lugar de ensinar comportamento apropriado, você precisa voltar alguns passos e pensar em por que você tem um cachorro.


Faça chuva ou faça sol

Se o seu cachorro gosta de passar bastante tempo ao ar livre, ele precisa de proteção. Uma casinha de cachorro pode oferecer acesso a sombra em um dia quente ou abrigo contra o frio, a chuva e o vento. Quando providenciar uma casinha de cachorro, certifique-se de que a abertura não receba vento gelado nos meses mais frios do ano. Se a abertura for larga, pendure algumas tirar de tapete na porta para manter o calor e afastar o frio. E coloque roupa de cama bem forrada, com palha, por exemplo, para manter o cachorro longe do frio do chão. Lembre-se de limpar o local em períodos de meses para garantir que não há criação de pragas – um ninho de vespas foi descoberto na casinha de um pobre Spaniel.

Se seu cachorro passa mais de uma hora lá fora em um dia quente ou muitas horas em outras épocas do ano, verifique se ele tem água fresca sempre disponível. Coloque algum peso no recipiente ou prenda de algum modo que ele não possa virá-lo e derramá-lo facilmente. É melhor que ele faça as refeições dentro da casa porque comida parada vai atrair insetos indesejados.

Para situações onde não há cercas nem há necessidade de mantê-lo fora de uma área, construa uma pequena arena de exercícios onde ele possa fazer coisas “de cachorro” sem incorrer na ira da família e de vizinhos. Se você mora em um local que proíbe cercas, o isolamento com um cabo pode resolver. Porém, esses isolamentos não são seguros para cães com forte aceleração, como Greyhounds. O impacto quando atingem o fim dessa linha é bastante forte, e há risco de danos na coluna. Correntes devem ser evitadas porque podem torcer e ferir o cão.

Cães são animais de companhia e, como tais, pertencem às nossas casas e às nossas famílias. Só porque você tem um quintal, não quer dizer que seu cão deva ser restrito a ele. Reserve um tempo para ensiná-lo a se comportar e o socialize com o mundo além da sua casa. 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

TORÇÃO GÁSTRICA - FIQUE ATENTO!


Proprietários de cães de médio a grande porte,deverão ler este post com carinho,pois esses animais são as maiores vítimas.
" Como o índice de óbito em animais que sofrem uma torção é muito alto (em torno de 60%) todo cuidado é pouco.



Alguns sinais que servem de alerta são:
-Inchaço anormal do abdômen
- Dificuldade para respirar;
- Salivação excessiva;
- Ânsia de vômito sem que o cão consiga vomitar;
- Palidez da mucosa (olhos e bocas).
-Inquietação seguida de apatia
-Perda de consciência
-Batimento cardíaco acelerado

Se você perceber algum desses sintomas, procure ajuda veterinária imediatamente! Uma torção gástrica pode matar o cão em apenas 3 horas. Por isso é essencial que o socorro seja imediato.


O QUE È A DILATAÇÃO E TORÇÃO GÁSTRICA (GVD)?
A GVD é uma patologia em que o estômago se encontra dilatado com gás e, adicionalmente, pode ocorrer uma torção sob o seu eixo maior, resultando numa fermentação e aprisionamento de gás e ingestão no estômago.




O QUE PODE PROVOCAR ESSA PATOLOGIA?
A causa definitiva ainda está por esclarecer. Provavelmente esta patologia resulta de uma interação de vários fatores de risco: exercício vigoroso após ingestão de grandes quantidades de água ou após refeições; ingestão de dietas muito fermentáveis como feijão, grão, etc., associadas a uma única refeição diária, cadelas pós-parto com aumento das necessidades calóricas, stress e aumento da aerofagia (ingestão de ar). Animais que apresentem congenitamente um aumento da laxitude dos ligamentos hepatoduodenais e hepatogástricos são mais predispostos a sofrerem de dilatação e torção gástrica. Defeitos na eructação e uma diminuição do esvaziamento gástrico contribuem também para o aparecimento de GVD.


TRATA-SE DE UMA SITUIAÇÃO DE EMERGÊNCIA MÉDICA?
Sim, provavelmente é uma das patologias não traumáticas que resultam em morte, sem a ajuda imediata do médico veterinário. 
 


EXISTEM RAÇAS MAIS SUSCEPTÍVEIS ?
Estatisticamente sabe-se que raças de grande porte com peito profundo como os Doberman Pinscher, Dogue Alemão, Setter, Pastor Alemão, São Bernardo, Serras da Estrela, Fila Brasileiro entre outras, são mais predispostas para ocorrer dilatação com torção gástricas.
No entanto ocasionalmente, pode ocorrer em raças pequenas como os Bulldogs Ingleses, Terriers, Basset Hound, Teckels, Caniches e Pequinois apenas dilatação do estômago.
Não existe predisposição sexual, podendo afetar animais entre os 2 meses e 15 anos. Normalmente esta condição ocorre 2 a 3 horas após a ingestão de uma refeição.

FATORES RELEVANTES:
- Esta patologia ocorre primariamente em cães de raças grandes e peito profundo.
- A dilatação gástrica sem torção pode ocorrer ocasionalmente em raças pequenas.
- O estômago distendido confere uma aparência dilatada no flanco esquerdo do animal.
- A percussão digital do estômago por de trás da última costela produz um som timpânico característico.
- O estômago dilatado faz compressão sobre o diafragma começando a ocorrer dificuldades respiratórias.
- Os animais tentam vomitar mas não o conseguem pois a passagem do cárdia para o esôfago encontra-se obstruída pela torção. Pode existir hipersiália (formação excessiva de saliva).
- A torção do estômago faz com que a circulação entre os vasos sanguíneos gástricos e esplênicos fique comprometida, resultando num choque profundo.
- Finalmente o animal colapsa, deitando-se lateralmente, podendo observar-se o enorme volume distendendo o abdômen. 
 
É POSSÍVEL DISTINGUIR ENTRE UMA DILATAÇÃO GÁSTRICA E
UMA DILATAÇÃO COM TORÇÃO?
Através da realização de um raio-X abdominal, o veterinário conseguirá distinguir as duas situações. 
 


PORQUE É QUE O CÃO ENTRA EM CHOQUE?
O gás acumulado no estômago comprime as veias abdominais que transportam o sangue de volta para o coração. A privação de sangue para os tecidos tem como conseqüência uma diminuição do aporte de oxigênio, fazendo com que o animal entre em choque. Adicionalmente, a pressão exercida pelo gás nas paredes gástricas provoca uma inadequada circulação sanguínea tendo como conseqüência a morte e ruptura da parede gástrica. A entrada de toxinas para a circulação e sua posterior absorção agrava ainda mais o quadro de choque.

O QUE PODE SER FEITO ?
A assistência por parte do médico veterinário deve ser imediata. É necessário que a pressão nas paredes do estômago e órgãos internos seja diminuída através da passagem de um tubo pelo estômago. Esta pressão também pode ser aliviada utilizando um cateter perfurando o estômago
É imperativo que se inicie o tratamento para reverter o choque com grandes quantidades de fluidos intravenosos. Uma vez que o paciente se encontre estabilizado, o estômago deverá ser recolocado na posição anatômica correta. Para tal o animal tem de ser submetido a cirurgia abdominal sem demoras.

EM QUE CONSISTE A CIRURGIA?
Após a recolocação do estômago na sua posição fisiológica, tem de se prevenir que haja recorrências, para tal é utilizado uma técnica cirúrgica – gastropexia. Este procedimento consiste em suturar uma porção do estômago à parede abdominal para que este não volte a rodar sobre si mesmo. Se existirem áreas de necrose (morte) da parede do estômago deverão ser removidas.
 


PODEMOS PREVINIR A GVD?
A gastropexia preventiva em animais predispostos é o método mais eficaz para evitar a ocorrência, podendo ser recomendado como profilaxia em animais valiosos. Na maior parte dos casos esta cirurgia não previne a dilatação mas sim a impossibilidade de torcer. 
O maneio dietético passa por:


- administrar duas refeições fracionadas diárias

- restrição de exercício antes e após a ingestão de água e/ou comida

- ter especial atenção às necessidades dietéticas pós-parto e minimizar as situações de stress.

 Estas são algumas das situações em que os proprietários poderão intervir para minimizar os fatores de risco, no entanto não hesitem em contatar para mais algum esclarecimento relativamente a esta patologia que tanto afeta os nossos animais de companhia.
Existem no mercado algumas vasilhas especiais para animais gulosos,elas evitam que o animal ingira o alimento rapidamente engolindo muito ar.
Você pode também adaptar usando uma daquelas formas tradicionais de bolo com um furo no meio,ou ainda colocar uma bola(tipo de Tênis ou maior,pois alguns são capazes de engolir a de tênis) na vasilha da comida

QUAL A TAXA DE SOBREVIVÊNCIA?
Depende das circunstâncias em que o animal entre na clínica. Há que ponderar diversos fatores vitais como: severidade e agravamento da situação, problemas cardíacos secundários, extensão das áreas de necrose do estômago, entre outros. Existe a probabilidade de cerca de 15 a 20% de morte dos animais após cirurgia.  


   

. Freqüência de diagnóstico dos 3 tipos de patologias predominantes entre os cães gigantes em função da idade.
Uma pesquisa da Universidade de Purdue15 com
42 076 cães de 5 raças gigantes levados a consultórios veterinários (Dogue Alemão, São Bernardo, Rottweiler, Terra-Nova, Bouviers Suiços), ilustra a predominância de alguns problemas patológicos.
4 753 cães, ou seja, 11 % dos animais apresentavam :
• problemas ósteo-articulares (73 %)
• DILATAÇÃO-TORÇÃO GÁSTRICA (14 %) ou
• problema cardíaco (13 %).

A DILATAÇÃO-TORÇÃO GÁSTRICA
Neste estudo, a dilatação-torção gástrica representa
1,53 % das doenças diagnosticadas em cães gigantes, qualquer que seja a idade. A incidência varia com a idade, mas é máxima para os cães idosos de 7 a 10 anos.
O Dogue alemão representa 73 % dos casos.
ATENÇÃO!
Ao encontrar ou resgatar um animal de rua ,desnutrido,não exagere na hora de alimenta-lo (coisa que muitos fazem,dando grande quantidade de comida de uma só vez),pois pode provocar uma Torção  Gástrica.
De pequenas porções ao longo do dia.

SEJA GENTIL PARTILHE MAS NÃO ESQUEÇA DE DAR OS CRÉDITOS
DENISE DECHEN (http://dicaspeludas.blogspot.com.br/) 





segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Geriatria canina

   
Geriatria  
   
Para os nossos animais, o tempo passa bem mais depressa do que para nós pelo que acabamos por ter de aprender a lidar com o seu envelhecimento "precoce" e a sua esperança de vida mais limitada.

Mesmo dentro da mesma espécie, animais de tamanho corporal e conformação distintos apresentam ritmos de envelhecimento bastante diferentes! Os gatos e os cães de raças pequenas geralmente possuem uma esperança de vida significativamente maior que os cães de raças grandes e gigantes.

O envelhecimento não é uma doença em si mas origina várias alterações orgânicas progressivas e irreversíveis no seu animal, não só a nível físico mas também metabólico. Com o passar do tempo é normal que comece a notar algumas diferenças no seu animal, seja no seu comportamento, aspecto físico ou até nível de actividade.
 

Com a idade existem várias alterações que, apesar de inicialmente subtis, acabam por salientar o "desgaste" a que os nossos amigos são sujeitos, acabando inevitavelmente por aumentar a predisposição para o aparecimento de algumas doenças (como tumores, problemas cardíacos e/ou renais).

Os animais de idades avançadas estão em risco de desenvolver doenças que não só podem afectar a sua qualidade de vida como ainda ser fatais. Um exemplo disso é a insuficiência renal crónica, que representa actualmente uma das principais causas de morte em gatos geriátricos.

Apesar de muitas das alterações associadas às principais causas de morte em animais geriátricos poderem ser subtis, podem ser detectadas no início da doença (lista Check-up). A prevenção, detecção precoce e intervenção médica atempada podem ser essenciais na esperança e qualidade de vida!


No FozCanis desenvolvemos um plano de saúde gerontológico de modo a não só prolongar a esperança de vida do seu animal, mas principalmente melhorar a qualidade da mesma. Para além da avaliação geral do animal, procuramos aconselhar os proprietários sobre alterações que podem fazer de modo a facilitar a adaptação do seu animal ao processo de envelhecimento (e.g. desde o estilo de vida até à alimentação).

O nosso pacote CHECK-UP GERIÁTRICO inclui vários exames complementares de diagnóstico que permitem avaliar de uma forma geral os principais sistemas orgânicos afectados pelo passar do tempo (e.g. cardiovascular, urinário e gastrointestinal). Através da realização destes exames simples é possível adoptar medidas de prevenção e inclusivamente diagnosticar precocemente várias das alterações potencialmente associadas ao envelhecimento.

Pense no seu animal e informe-se com o seu médico veterinário sobre este pacote.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Otites

As otites nos nossos animais de estimação resultam de uma inflamação do conduto auditivo, podendo estar envolvidos numerosos factores predisponentes e agentes etiológicos, como por exemplo a estenose (ou redução do diâmetro) desse mesmo conduto, a presença de pêlos excessivos ou ainda as orelhas caídas. Todas essas alterações anatómicas favorecem a proliferação dos microrganismos infecciosos.

Podemos falar em otite externa, média e interna, sendo a primeira a mais frequente e com melhor prognóstico. As seguintes podem ser uma consequência de uma otite externa, podendo-se observar uma destruição do tímpano permitindo o acesso dos microrganismos infecciosos ao ouvido médio.


Sinais clínicos mais comuns:
  • Sacudir da cabeça;
  • Coçar o ouvido;
  • Corrimento e odor desagradável;
  • Dor na região da cabeça;
  • Tumefacção do pavilhão auricular;
  • Perda de equilíbrio.

O diagnóstico será efectuado pelo seu médico veterinário através da história clínica, observação clínica com otoscópio e recolha de material auricular.

 
 
 

Alergias em Cães


Sintomas das alergias
Os cães com alergias podem exibir os seguintes sintomas:
  • Lamber as patas
  • Esfregar o focinho nos tapetes
  • Coçar-se
  • Otites recorrentes
  • Perdas de pêlo generalizadas ou localizadas
  • Pele em ferida
Seria lógico que um cão alérgico a algo que está no ar tivesse corrimento nasal ou um cão com uma alergia a algum alimento vomitasse ou tivesse diarreia, mas na realidade um cão alérgico exibe normalmente problemas de pele e comichão e por vezes otites crónicas. Para além disso os cães alérgicos costumam lamber as patas até estas se apresentarem vermelhas e irritadas; poderão também esfregar o focinho na carpete ou no sofá ou coçar o flanco e a barriga. É muito comum encontrarem-se infecções bacterianas secundárias devidas às lesões provocadas pelo próprio animal quando se coça.
Alergenos
Quando um cão é alérgico a algo o seu organismo reage a certas moléculas chamadas "alergenos".
A resposta do organismo a um alergeno
Em cães as alergias começam a manifestar-se geralmente entre o ano de idade e os três. Poderão começar até aos seis anos mas 80% dos casos começa antes. Para piorar as coisas, à medida que o animal envelhece vai geralmente desenvolvendo alergias a mais coisas diferentes e a resposta a cada alergeno individual torna-se mais severa.
Diagnóstico das alergias
A maior parte das alergias são resposta a alergenos inalados e são de ocorrência sazonal. Um cão poderá ser alérgico a um pólen de uma árvore que só está presente no ambiente durante três semanas por ano ou poderá ser alérgico aos ácaros do pó da casa que estão presentes todo o ano. Um diagnóstico definitivo de uma alergia e a determinação da sensibilidade alérgica podem ser conseguidos de duas formas complementares:
Testes alérgicos: testes intradérmicos ou sanguíneos. Nos testes intradérmicos inoculam-se pequenas quantidades dos alergenos na pele e observam-se os resultados. Nos testes sanguíneos titulam-se as quantidades de imunoglobulinas específicas presentes no sangue do animal.
Testes de eliminação: aplicam-se principalmente para excluir alergias alimentares. O que se faz é excluir individualmente da dieta do animal alimentos suspeitos até isolar o culpado.
Tratamento
Minimizar o contacto com os alergenos
Esta medida é extremamente importante no controlo da atopia. Apesar de ser impossível eliminar completamente o contacto com todos os alergenos, muitos poderão ser reduzidos com esforço mínimo por parte do proprietário. Esta medida raramente se afigura como um tratamento completo mas é muito útil em conjunção com outros tratamentos.
AlergenoSugestão de minimização do contacto
Pó da casaManter os animais longe das divisões quando se procede à limpeza das mesmas e durante algumas horas seguintes.
Limpar os filtros das caldeiras com regularidade.
ÁcarosUsar uma funda de plástico para forrar a cama do animal.
Lavar as cobertas com água bem quente (50ºC).
Evitar que o animal durma directamente sobre os estofos.
Evitar brinquedos de peluche.
Manter o animal em divisões sem alcatifa.
BoloresManter os animais fora de caves e arrumos.
Manter os animais dentro de casa quando a relva estiver a ser aparada.
Evitar rações que libertem poeiras.
Usar desumidificadores.
Limpar e desinfectar os desumidificadores e os aparelhos de ar condicionado.
Evitar uma grande quantidade de plantas em vaso dentro de casa.
PólenesMantenha o animal longe de prados ou campos.
Mantenha a relva curta.
Passe as patas do seu cão por água depois de vir da rua.
Na época dos pólenes evite grandes passeios.

Outras terapêuticas incluem, terapêutica tópica, imunoterapia, ácidos gordos, anti-histamínicos, imunomoduladores e antibióticos. A escolha destas terapêuticas terá que ser avaliada pelo seu veterinário pois a sua aplicação varia consoante os casos. Tenha em mente que um cão atópico é um paciente crónico e que o êxito do tratamento depende em grande medida da dedicação do proprietário e da sua capacidade de cumprir o tratamento prescrito que em muitos casos é moroso e trabalhoso.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

RODENTICIDAS - Veneno de ratos

Os rodenticidas (ou dicumarínicos), vulgarmente conhecidos como veneno para ratos, são substâncias potencialmente fatais para um animal de estimação.
A exposição ao veneno ocorre mais frequentemente por ingestão directa, pois é muito comum as pessoas colocarem as "pastilhas" ao redor da casa ou jardim dentro de pedaços de comida (carnes, queijo, frutas...), iscos que sejam atractivos para os ratos e que por consequência também o são para os cães e gatos. 
Não menos comum é a intoxicação criminosa, quando pessoas que não gostam de animais colocam esses iscos na tentativa de matar cães ou gatos vadios ou da zona de habitação. 
Existe também a possibilidade de ingestão indirecta do veneno quando um cão ou gato come um roedor vivo ou morto que ingeriu o veneno.
O princípio activo dos rodenticidas é rapidamente absorvido (90%) pelo sistema gastrointestinal e atinge pico plasmático (no sangue) em 1 a 12 horas. A acção do tóxico pode variar de 36-48 horas (rodenticidas de primeira geração) após a ingestão ou até várias semanas (rodenticidas de segunda geração). 
Externamente os sinais clínicos não são facilmente perceptíveis. O proprietário não observa nenhuma outra alteração a não ser apatia e sonolência, contudo, a nível interno há todo um desenrolar de alterações hemodinâmicas associadas à má coagulação do sangue até que o animal fica em estado crítico.
Os seguintes sinais clínicos são frequentemente observados num animal que ingere veneno de rato:

• Mucosas pálidas (anemia)
• Fraqueza
• Aumento da frequência respiratória
• Dificuldade respiratória
• Taquicardia
• Tosse
• Hemorragias internas
• Hemorragias na pele e mucosas (petéquias)
• Sangramento nasal (epistaxis)
• Sangue na urina (hematúria)
• Sangue nas fezes (melena ou hematosquezia)
• Abdómen distendido
• Dor articular
• Vómitos com sangue (hematemése) ou sem sangue
• Febre
• Depressão
• Convulsões
• Choque

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Dilatação e torção gástrica CAUSAS POSSÍVEIS

 
Dilatação e torção gástrica
 
CAUSAS POSSÍVEIS

• Predisposição genética
• Predisposição anatómica
• Indescriminação alimentar
• Ingestão excessiva de alimento e água
• Exercício antes e/ou após a refeição

ANIMAIS MAIS SUSCEPTÍVEIS

• Cães idosos
• De grande porte
• Histórico na família
• Cães mais tímidos e medrosos

SINAIS DE ALERTA 

• Inquietação
• Mal estar
• Salivação excessiva
• Tentativas de vómito
• Disfunção respiratória
• Distenção abdominal
• Dor abdominal
• Perda de consciência

Considerada uma emergência médica! Em poucas horas o animal acaba por morrer se não for estabilizado e intervencionado cirurgicamente o mais precocemente possível

Alimentos que não deve dar ao seu cão / gato

Existem vários alimentos que não são seguros para o seu animal de estimação. Deverá entender que, mesmo sendo seguro para si comer um determinado alimento, isto não significa que o seu animal deve comer dele também.
Alguns dos alimentos de humanos mais comuns que são tóxicos para os cães (e alguns para gatos) são:
CHOCOLATE - contém teobromina, um alcalóide que é tóxico e pode ser fatal dependendo da qualidade do chocolate, quantidade ingerida e peso do animal (saiba mais em "intoxicação por chocolate"). 
CAFEÍNA (café, chás, refrigerantes) - tem o mesmo efeito que a teobromina presente no chocolate, sendo igualmente tóxico e até mesmo fatal.
ÁLCOOL - assim como nos humanos, as bebidas alcoólicas podem causar vómitos, diarreia, incoordenação motora, dispneia (dificuldade respiratória), coma e morte.
CEBOLA e ALHO - de todos os modos: secos, frescos, cozidos... Contém tiosulfato que irrita o tracto gastrointestinal do cão e pode causar anemia por destruição dos glóbulos vermelhos.
LEITE - os cães têm dificuldade em digerir a lactose (açúcar do leite) pelo que o consumo de leite (principalmente de vaca) pode causar diarreia.
CARNE e OVOS CRÚS - podem conter bactérias (Salmonella, E. coli) muitas vezes associadas a gastroenterites por vezes fatais. Os ovos crus estão também associados a problemas de pele. 
UVAS e UVAS PASSAS - podem causar insuficiência renal nos animais de companhia. Não se sabe qual a substância das uvas que causa estes efeitos, no entanto deve evitá-las bem como os biscoitos e bolos que as contêm.
ABACATE - contém uma substância chamada persina que pode causar vómitos, diarreia e alterações cardíacas.
FERMENTO - presente em massas de bolos e pães que se ingeridas em cru continuam a crescer no estômago do animal formando gases e complicações digestivas 
OSSOS - podem provocar lacerações gengivais, fractura de dentes, obstrução traqueal (sufocar), lacerações digestivas com sangramento ou até perfuração intestinal.
XILITOL - presente em pastilhas, rebuçados, pastas de dentes, doces... Pode causar falência hepática, vómitos, letargia e descoordenação. 
Idealmente deverá dar ao seu animal uma dieta saudável e equilibrada, à base de ração de qualidade.
Exercite regularmente o seu animal e evite os "extras" na alimentação.
Faça visitas regulares ao seu veterinário para controlo de peso do seu animal.
Caso o seu animal demonstre sinais de intoxicação, contacte o seu médico veterinário de imediato pois a demora pode ser fatal!