Porque eu adotaria um vira-lata, se posso comprar um cão de raça?
Ninguém está dizendo que você não pode comprar o cãozinho dos seus sonhos, aquele que você viu trabalhando no filme, super-adestrado, inteligente e cheio de graça. É claro que você vai ter de contratar um bom adestrador para deixar o seu filhote igual ao cão-ator (que, muitas das vezes, são vários cães, exatamente iguais, que se revezam na atuação, cada qual fazendo o truque que aprenderam). E, ao comprar um filhote, você terá, pela frente, um ano inteiro de paciência com ele, que estará aprendendo a fazer as necessidades no lugar certo, e afiando os dentinhos nos objetos que têm o cheiro de que ele mais gosta: o seu.
Tem também a questão do desconhecimento das características das diversas raças, e a falta de um assessoramento na hora da compra. Nenhum criador ou lojista vai investigar o perfil da sua família, para ver se combina com o perfil do cão que você está adquirindo. E aí, o filhote tão pequenino e bonitinho, parecendo um brinquedinho de pelúcia, se transforma num São Bernardo gigantesco, ou coisa-que-o-valha, e o sonho se transforma em pesadelo. Aquele bichinho, que dormia na cama, com os donos, e era carregado no colo, vai ser exilado para o fundo do quintal ou – pior – jogado em alguma estrada deserta, bem longe de casa, para nunca mais ser visto.

E o nosso vira-lata? Esse, que você pega já adulto, vem no tamanho certo da sua necessidade, sabe tudo o que é preciso para agradar você; compreende, num piscar de olhos, o seu mais recôndito desejo, cumpre as ordens com facilidade, aprende o novo nome rapidamente, e será leal e agradecido até o último de seus dias, por essa oportunidade que você lhe está dando. Em poucos dias de adaptação, você terá um cão-amigo, conhecedor das rotinas da casa, fiel escudeiro, guarda-costas da família e segurança do seu território. Não é enjoado para comer, porque está acostumado a roer pedras e paus, morando na rua, onde desenvolveu habilidades extraordinárias para localizar restinhos de comida velha, muitas vezes incrustada no asfalto, de onde retira as migalhas amassadas pelos pés das pessoas insensíveis que, por eles passam, ou as disputa com as rodas dos carros, muitas vezes sendo por eles atropelados.
Ao levar para casa um destes bichinhos, você vai experimentar um sentimento de amor incondicional por parte dele, e uma sensação de plenitude, de dever-cumprido, pela sua.
Você poderá dizer: “A minha parte, eu fiz!”

Por que adotar um animal adulto e vira-lata??
No momento da adoção de um animal, as pessoas demonstram clara preferência pelos filhotes.
Mas, adotar um cão adulto tem grandes vantagens. Mesmo quem já criou animais, costuma se esquecer da fase de crescimento que sempre é muito trabalhosa e requer uma reserva de paciência que, às vezes, as pessoas já não possuem.
Na adoção de um animal adulto o trabalho é sempre muito menor, pois ele passará apenas por um período de adaptação à nova casa. Este período é quase sempre muito curto, pois o animal adulto que vem de um abrigo tem muita gratidão pelas pessoas que o recebem em seus lares e demonstrará essa gratidão claramente tornando-se, em muito pouco tempo, um companheiro fidelíssimo, obediente e muito carinhoso.
Além disso, será um guarda como poucos, capaz de defender com a própria vida o seu novo lar e as pessoas que o acolheram.
Ao contrário do que muitos acreditam, o cão adulto, quando adotado, aceita muito facilmente a mudança em sua vida (que sempre será para melhor), torna-se um animal muito alegre que, certamente, será o maior amigo de seu benfeitor.
E por que um Vira-lata?
Mistura de muitas raças, de porte grande, médio ou pequeno, pelagem longa ou curta, pretos, brancos, amarelos, cinza, pintados, tigrados, eis o vira-lata, um cão forte, saudável, amigo.
Hoje chamado sem raça definida, ou seja SRD, o vira-lata é um cão formidável, que nada fica a dever aos cães de raça pura.
A mistura de raças favorece o fortalecimento desse tipo de animal, ao contrário daqueles de raça que muitas vezes carregam hereditariamente algumas características que os tornam sensíveis a determinados fatores ambientais ou genéticos como propensão a doenças de pele, olhos, alergias etc.
Do ponto de vista do temperamento os vira-latas em geral são cães alegres e sociáveis. Os de porte pequeno são ótimos cães de companhia, os de porte médio ou grande cumprem com galhardia a tarefa de guardiões de propriedades.
Podem ser adestrados tal qual os cães de raça e, como são inteligentes, aprendem com facilidade o que lhes ensinam.
Alguns nasceram em casa, outros na rua. Outros ainda, são frutos de cruzamentos de animais de raça e assim surgem eles, os mestiços, que não deixam de ser viralatas.
Na maioria das vezes desprezados por não terem “pedigree”, que é o atestado de pureza de raça, eles sofrem muitas injustiças principalmente porque não têm valor de mercado ou não correspondem à vaidade de certas pessoas que gostam de ostentar seu cão “raçudo.”
Independente de quaisquer considerações, o vira-lata é uma presença constante em nossas vidas. Muitos deles são conhecidos em todo o mundo porque se tornaram astros do cinema, outros pertencem à comunidade e são tratados pelos moradores de determinada rua, muitos são companheiros de pessoas infortunadas que vivem pelas ruas e outros ainda vivem em companhia de famílias que os adoram e são tratados a pão-de-ló.
Ser vira-lata não é problema. O triste é ser cão abandonado (e muitos de raça o são), passar fome e frio, não ter carinho, receber pontapés e pedradas. Importante é ser bem tratado.
Mas, adotar um cão adulto tem grandes vantagens. Mesmo quem já criou animais, costuma se esquecer da fase de crescimento que sempre é muito trabalhosa e requer uma reserva de paciência que, às vezes, as pessoas já não possuem.
Na adoção de um animal adulto o trabalho é sempre muito menor, pois ele passará apenas por um período de adaptação à nova casa. Este período é quase sempre muito curto, pois o animal adulto que vem de um abrigo tem muita gratidão pelas pessoas que o recebem em seus lares e demonstrará essa gratidão claramente tornando-se, em muito pouco tempo, um companheiro fidelíssimo, obediente e muito carinhoso.
Além disso, será um guarda como poucos, capaz de defender com a própria vida o seu novo lar e as pessoas que o acolheram.
Ao contrário do que muitos acreditam, o cão adulto, quando adotado, aceita muito facilmente a mudança em sua vida (que sempre será para melhor), torna-se um animal muito alegre que, certamente, será o maior amigo de seu benfeitor.
E por que um Vira-lata?
Mistura de muitas raças, de porte grande, médio ou pequeno, pelagem longa ou curta, pretos, brancos, amarelos, cinza, pintados, tigrados, eis o vira-lata, um cão forte, saudável, amigo.
Hoje chamado sem raça definida, ou seja SRD, o vira-lata é um cão formidável, que nada fica a dever aos cães de raça pura.
A mistura de raças favorece o fortalecimento desse tipo de animal, ao contrário daqueles de raça que muitas vezes carregam hereditariamente algumas características que os tornam sensíveis a determinados fatores ambientais ou genéticos como propensão a doenças de pele, olhos, alergias etc.
Do ponto de vista do temperamento os vira-latas em geral são cães alegres e sociáveis. Os de porte pequeno são ótimos cães de companhia, os de porte médio ou grande cumprem com galhardia a tarefa de guardiões de propriedades.
Podem ser adestrados tal qual os cães de raça e, como são inteligentes, aprendem com facilidade o que lhes ensinam.
Alguns nasceram em casa, outros na rua. Outros ainda, são frutos de cruzamentos de animais de raça e assim surgem eles, os mestiços, que não deixam de ser viralatas.
Na maioria das vezes desprezados por não terem “pedigree”, que é o atestado de pureza de raça, eles sofrem muitas injustiças principalmente porque não têm valor de mercado ou não correspondem à vaidade de certas pessoas que gostam de ostentar seu cão “raçudo.”
Independente de quaisquer considerações, o vira-lata é uma presença constante em nossas vidas. Muitos deles são conhecidos em todo o mundo porque se tornaram astros do cinema, outros pertencem à comunidade e são tratados pelos moradores de determinada rua, muitos são companheiros de pessoas infortunadas que vivem pelas ruas e outros ainda vivem em companhia de famílias que os adoram e são tratados a pão-de-ló.
Ser vira-lata não é problema. O triste é ser cão abandonado (e muitos de raça o são), passar fome e frio, não ter carinho, receber pontapés e pedradas. Importante é ser bem tratado.
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